A História da Educação em Piripiri - Parte II

Por Evonaldo Andrade

 

Postado pela primeira vez numa quinta-feira, 27 de junho de 2013, 18h57.

             Era comum, em meados do século XX, a criação de escolas municipais que funcionavam na casa dos professores. O professor recebia da prefeitura, além do salário, uma verba para a compra da merenda escolar. O Município economizava com isso, pois não pagava aluguel nem construía o prédio da escola, não gastava com reforma e não pagava os demais funcionários de uma escola (vigia, zeladora, merendeira...). Um exemplo disso foi a criação das escolas municipais: Getúlio Vargas, Murilo Braga e Dr. Francisco Freire de Andrade.

 

            ESCOLA MUNICIPAL PRESIDENTE GETÚLIO VARGAS – O colégio (de responsabilidade do município) ficou conhecido por “Escolinha de Seu Henrique Freitas”, por funcionar em uma de suas casas, na Rua São Francisco.

            Henrique de Freitas Aguiar e Silva – Neto do Padre Freitas, nasceu em Piripiri, no dia 15 de novembro de 1890. Filho de Henrique de Freitas e Silva e de Dona Justina da Conceição de Moraes Aguiar. Casou-se em 20/04/1921, às 17h00min, nesta cidade de Piripiri-PI, na Rua do Comércio, em sua própria residência, com Aliques de Oliveira e Silva, que lhe deu três filhos: Raimundo Nonato, Elias Moacir e Maria do Amparo. Viúvo, casou-se com Antônia Bernardino.

            Foram professoras da Escola Municipal Getúlio Vargas: Maria da Anunciação Araújo Sousa (Dona Nuncy), Madalena, Elza Sampaio (além de outras).

 

            Maria da Anunciação Araújo Sousa (Dona Nuncy) - Nascida em Piripiri, no dia 13 de novembro de 1931. Filha de Manoel Ângelo de Araújo (Manoel Jovino) e de Dona Maria da Penha Araújo. Viúva de Francisco Ferreira de Sousa, com quem teve sete filhos: Maria dos Remédios, Francisco de Assis, Francisco Manuel, Raimundo Nonato, Inês Maria, José Henrique e Regina Célia. Começou a lecionar na localidade Angical do “Nelo”, de 1956 a 1958. Em 1959, foi nomeada professora da Escola Municipal Getúlio Vargas, onde permaneceu até 1961. Dona Nuncy conta que, para lecionar, fez o “Curso de Admissão”, do Padre Raul Formiga.

            O “Curso de Admissão”, criado pelo Padre Raul Formiga, tinha duração de um ano e funcionava na Rua Felinto Rezende, numa casa (já demolida) onde nasceu o Professor Giovani.

 

            Quem foi Getúlio Vargas?

           Getúlio Dorneles Vargas - Nasceu em São Borja-RS, em 1882 e faleceu (suicídio) no Rio de Janeiro-RJ, em 1954. Presidente do Brasil (1930/1945 e 1951/1954). Foi um bom presidente para os trabalhadores brasileiros, que, em seu governo, foram agraciados com a limitação da jornada de trabalho, 13° salário entre outros benefícios.

            ESCOLA MUNICIPAL MURILO BRAGA – De início, funcionou no final da Rua 18 de Setembro, em uma casa que não mais existe.

            Depois, a escola foi transferida para a Rua Professor Bem, numa casa de propriedade do Sr. José Amâncio de Assunção, que também foi demolida.

            A casa da Rua Professor Bem, de n° 1175, era alugada ao Sr. Clóvis Lustosa de Araújo, que a dividia com sua família e a Escola Municipal Murilo Braga.

            A escola funcionava na sala da frente da casa de Seu Clóvis. Na sala ampla, havia dois quadros-negros, pendurados em paredes opostas. Duas professoras ministravam, ao mesmo tempo, assuntos diferentes. Dois grupos de alunos se posicionavam em sentidos contrários: um grupo para cada professora.

            Foram professoras da Escola Municipal Murilo Braga: Maria José de Aguiar Melo (Dona Mazé, professora e diretora) Luísa Sousa Lustosa Araújo (Dona Lula), Higina Rosa de Melo Silva (Dona Gina), Leonor de Melo Rodrigues, Ozita Sousa Melo e Sônia de Morais Belo (além de outras).

            Quem foi Murilo Braga?

 

            Murilo Braga de Carvalho nasceu no dia 08 de dezembro de 1911, na Cidade de Luzilândia-PI e faleceu em abril de 1952, na região amazônica, em acidente aéreo, a bordo do avião “Presidente" (Pan American), com destino aos Estados Unidos, onde Murilo Braga iria representar a nação brasileira em um Congresso Internacional de Educação. Bacharelou-se em Direito pela antiga Universidade do Brasil (hoje, Universidade Federal do Rio de Janeiro), mas nunca exerceu a profissão. Por sua competência e dinamismo, seu nome estava muito cogitado para ser o próximo Ministro da Educação do Governo Vargas. Seu nome foi usado para ser patrono em várias escolas do Brasil.

            ESCOLA MUNICIPAL DR. FRANCISCO FREIRE DE ANDRADE – A escola, que funcionou até 1973, ocupava uma casa na Rua Pedro II. A casa não mais existe, em seu local foi construída a Unidade Escolar Auri Castelo Branco.

 

            Foram professoras da Escola Municipal Dr. Francisco Freire de Andrade: Justina de Sousa Medeiros Oliveira (professora e diretora), Rita Sampaio, Maria das Graças, Edna, Maria do Socorro Barroso, Maria de Fátima e Luzimar (além de outras).

 

            Justina de Sousa Medeiros Oliveira nasceu no lugar Mulungu, deste município de Piripiri-PI, no dia 24 de setembro de 1931. Filha de Joaquim de Sousa Leão e de Dona Cirina Rodrigues de Medeiros. Começou a lecionar na Escola Municipal Dr. Francisco Freire de Andrade em 1966, permanecendo até o fim das atividades da citada escola, em 1973.

 

            Quem foi Francisco Freire de Andrade?

 

            A seu respeito pouco sabemos. Apenas que foi um médico que trabalhou na campanha da vacinação contra a varíola (informação prestada por Dr. Antenor à Professora Justina de Sousa Medeiros Oliveira).

 

            ESCOLA PARTICULAR SÃO JOSÉ - Escolinha de reforço situada na Praça Estévão Rabelo. A Praça Estévão Rabelo nunca existiu, a não ser em uma placa afixada na “Farmácia Lux”, esquina da Rua Felinto Rezende com a Rua 18 de Setembro. A praça era um terreno baldio, onde foi construído o prédio dos Correios.

            A escola funcionou em uma casa que não mais existe. Parte da casa foi demolida, ficando a parte intacta para ser a sede da Escola São José e a parte demolida (onde funcionou um comércio do Sr. Nestor Bezerra) foi reconstruída por Vicente Amâncio de Assunção para nela ser instalada a “Farmácia Lux”, de Joaquim Amâncio de Assunção. O prédio da farmácia e a casa em que funcionou a escola foram demolidos. Em seu lugar, foi construído um prédio, usado por uma loja de eletromóveis.

 

            A escola, criada possivelmente na década de 50, era de responsabilidade da Srª Luíza Assunção, a única professora. Foram alunos da escolinha: Luiz Cavalcante Menezes, Audir Assunção e muitos outros piripirienses que tiveram o privilégio de serem ensinados por uma das maiores educadoras de Piripiri.

            1957 – A Paróquia cria o “Jardim de Infância Jesus Menino”. A Irmã Maria José Barbosa foi uma das professoras. A escolinha teve papel importante na sociedade piripiriense, pois preparava os alunos para as séries iniciais do primário, uma inovação na época. Sua localização: Avenida Tomaz Rebelo, no prédio da “Fm Família”, antiga sede do JAC (Jovens Amigos de Cristo).

            Obs.: Observa-se, na foto acima, a Irmã Mazé em seu traje habitual. Pelo Concílio Vaticano II (1962/1965), foi determinado que o uso do hábito não seria mais uma exigência.

            Começava a década de 60. Piripiri estava alheio ao que acontecia no mundo (corrida espacial, Guerra Fria, crise dos mísseis de Cuba etc.), mas sabia que a vizinha Cidade de Piracuruca possuía um ginásio desde 1957.

 

       

           1961, 04 de março – Resultado dos esforços de dois grandes piripirienses, Aderson Alves Ferreira e Omar de Andrade Resende, surge o GINÁSIO JOSÉ NARCISO DA ROCHA FILHO. Omar Resende e Aderson Ferreira, empreendedores natos, realizam o sonho da população jovem de Piripiri. Com o esforço de amigos, da Professora Raimunda Pinheiro de Rezende (Dona Yá) e uma ajuda no valor de Cr$ 100.000,00 (cem mil cruzeiros), cheque ofertado pelo Governador Chagas Rodrigues, Piripiri ganhava o tão sonhado ginásio, o “Ginásio José Narciso da Rocha Filho”. O ginásio funcionou de forma particular até 1965, ano em que foi estadualizado. O Prefeito Aderson Ferreira muito ajudou, cedendo, inclusive, o prédio da prefeitura, que serviu, nos primeiros anos, como endereço do Ginásio. Em 1967, o ginásio ganharia prédio próprio.

            A Prefeitura de Piripiri, no período em que seu prédio serviu de sede para o Ginásio José Narciso da Rocha Filho, funcionou na casa de seu Bidoca Freitas, na esquina das ruas “Padre Domingos” e “Coronel Antônio Coelho”, de onde foi transferida para uma casa entre a Igreja Batista e a casa do Sr. Jerônimo Bezerra. A casa, antiga e simples, não possuía banheiro.

 

            Na inauguração do ginásio, Álvaro Alves Ferreira proferiu a belíssima “Oração da Sapiência” (oratio sapientiae). Do belo e longo texto, vale a pena recordar o seguinte excerto: “Sr. Diretor. Em nada contribui para a criação deste Ginásio. Um pedido, porém, eu tomo a liberdade de fazê-lo. A V. Excia. Entrego o original desta arenga, rogando que seja arquivado nesta Casa para, quando um dia se fizer a história deste educandário sob sua competente direção, meu nome não seja de todo olvidado, e fiquem as gerações que hão de vir certas de que um piripiriense, que reside na capital do Estado, tomou parte na abertura do primeiro ano letivo do Ginásio José Narciso da Rocha Filho. Em 4/3/1961.” (O grifo é nosso).

            Em 13 de dezembro de 1964, a primeira turma faz merecida homenagem ao primeiro diretor do ginásio. Colava grau a “Turma Professor Omar Resende”.

            No ano seguinte (09 de abril de 1965), o Ginásio foi estadualizado. A solenidade contou com a presença do Governador Petrônio Portela, que presenteia a escola com um belo prédio, que foi concluído em 1967. 

            A construção do prédio veio em boa hora, pois o Tenente-Coronel Antonio de Andrade Poti (interventor municipal no período de 18 a 31 de janeiro de 1967), “exigiu” de volta o prédio da Prefeitura.

            Na gestão da superintendente Maria Zuíla Augusto de Rezende, o ginásio muda o nome para Unidade Escolar José Narciso da Rocha Filho, mas a população continuaria a chamar, carinhosamente, de “Ginásio José Narciso”, a grande escola de Piripiri.

            Dois grandes professores ficaram na memória dos estudantes do Ginásio José Narciso: Erandi Cavalcante Menezes e Antônio Giovani Alves de Sousa.

 

            Professora Erandi e Professor Giovani são considerados, por muitos professores e outros intelectuais piripirienses, os melhores mestres de Língua Portuguesa em nossa cidade.

            Obs.: Os alunos do Ginásio José Narciso da Rocha Filho criaram a UPES (União Piripiriense de Estudantes Secundaristas), entidade filiada a UBES (União Brasileira de Estudantes Secundaristas). Foram responsáveis pela criação da UPES: Antonio Ferreira Filho, Ariosvaldo Assunção, Antônio Neto, Tarcísio e Outros.

 

            O desempenho da escola:

→ 26/07/10 - Entre as 10 melhores escolas da rede estadual, duas são de Teresina. Merecendo destaque a Unidade Escolar José Narciso da Rocha, que obteve 583,14. A escola localizada em Piripiri com 180 alunos matriculados no ensino médio.

→ IDEB Ensino Fundamental Regular – Séries Finais (5ª a 8ª séries) Média Nacional 4,0

→ Melhores escolas públicas do Piauí segundo o IDEB 2011

MELHORES ESCOLAS PÚBLICAS DE 6º A 9º ANOS DO PIAUÍ

            Vencedora do Prêmio “Gestão Escolar 2003”, a Unidade Escolar José Narciso recebeu oito mil reais (R$ 8.000,00) e os diplomas de “Escola Referência Estadual em Gestão” e “Liderança Estadual em Gestão Escolar”. O diretor da escola ganhou ainda, pela conquista do prêmio, uma viagem, com mais vinte e seis diretores (representantes de cada estado brasileiro) para os Estados Unidos, onde conheceram a metodologia do ensino e modelo de gestão escolar usados naquele país.

 

            Quem foi José Narciso da Rocha Filho?

 

            Brilhante empresário, comerciante de visão, começou sua vida profissional em Piracuruca-PI (onde nasceu em 25 de abril de 1879). Comprava gado de várias localidades piauienses (inclusive de Piripiri). Embarcava as boiadas em Amarração (hoje Luís Correia), com destino a Belém, Estado do Pará. Em 1907 já estava em Parnaíba-PI, onde instalou a “Loja Iracema” (razão social “J. Narciso & Cia”), que, em 1924, já era a “Narciso, Machado & Trindade”. Foi Intendente Municipal de Parnaíba por duas vezes, de 1921 a 1928. Foi um bom administrador, trazendo máquinas importadas da Alemanha para a nova Usina Elétrica, ampliando sua área de atuação; construiu o armazém de inflamáveis; aumentou o cais; reconstruiu o mercado de carne; instalou a Delegacia de Higiene; construiu várias estradas vicinais, facilitando a vida dos parnaibanos. Foi um administrador voltado para a educação, construindo o Grupo Escolar Miranda Osório, instalando os grupos escolares “José Narciso” e “Luiz Galhanoni”, além de patrocinar a fundação do Ginásio Parnaibano e a Escola Normal de Parnaíba. Foi Deputado Estadual em 1935. Construiu, com seu próprio recurso, um Hospital, anexo à Santa Casa de Misericórdia, mas faleceu antes de sua inauguração. A nova casa de saúde recebeu seu nome (Hospital José Narciso), homenageando-lhe também com uma placa de bronze, onde se lê: “Este Hospital foi doado à Parnaíba pelo benemérito piauiense José Narciso da Rocha Filho”. Casou-se em 14 de julho de 1906, com Dona Cassiana Pires Rebelo (bela jovem de 24 anos, filha do Coronel Thomaz Rebello de Oliveira Castro e Dona Lina Cassiana de Sampaio Rebello).

             Viúvo, casa-se novamente com outra piripiriense, a Srª. Antonieta Andrade de Rezende (que passou a se chamar Antonieta de Rezende Rocha), filha do Coronel Sesóstris Coelho de Rezende. José Narciso não deixou filhos. Faleceu em Parnaíba, no dia 13 de abril de 1951.

            1963 – Em março é criada a Escolinha Paroquial Frei Jordão. A escola foi mais um dos empreendimentos dos padres franciscanos em Piripiri.

            Antes de falarmos da história da escolinha Frei Jordão, é necessário que se conte uma lição de vida muito bonita. Dona Gonçala Rodrigues de Moraes Sousa (Yayá Moraes), falecida em 19 de agosto de 1952, costumava dizer que quando morresse, sua casa seria doada para “Nossa Senhora dos Remédios”. Sua vontade foi atendida por seus filhos, que também exigiram que, na casa, deveria funcionar uma escola doméstica para moças pobres, uns dos desejos de Dona Gonçala.

 

            Em primeiro de março de 1953, na casa que fora de Yayá Morais, situada na Rua 24 de Janeiro (hoje, Rua Vicente Amâncio de Assunção) começa a funcionar a “Escola Doméstica Yayá Moraes”, num bonito gesto de desapego a bens materiais dos filhos da homenageada, que doaram a propriedade à Paróquia de Piripiri. A escola foi reconhecida pelo município, através do Decreto nº 13, do dia 17 de agosto do mesmo ano (1953).

 

            Em 1963, o prédio é ampliado e adaptado para acomodar uma escola para crianças, do antigo curso primário, outrora denominado 1º grau menor. Nascia aí, a “Escolinha Frei Jordão”.

            A direção do colégio foi entregue à Irmã Marta, que o dirigiu por vários anos. Quando Irmã Marta deixou Piripiri, passou a direção para Irmã Natalina, que contou com o apoio da Professora Remédios Cruz. Conceição de Sales Cruz era diretora da escola, quando a Paróquia requisita o prédio, em 1989, ano em que a Escolinha Frei Jordão deixou de existir.

 Quem foi Yayá Moraes e quem foi Frei Jordão?

 

            Yayá Moraes era a forma carinhosa como era tratada a Srª. Gonçala Rodrigues de Moraes Sousa, nascida em Piripiri, em 17 de agosto de 1881 e falecida em Recife-PE, em 30 de junho de 1946. Era filha de Alexandre Rodrigues de Moraes Sousa e Maria Francisca de Meneses. De seu casamento com Benjamin Alves da Costa (Guarda-fios dos Correios), nasceram os filhos Otávio, João Batista, José, Ester, Madá, Conceição, Edith, Gracy e Inês

.

            Seis anos após sua morte (1952), seus filhos doaram a casa da família para a Paróquia de Nossa Senhora dos Remédios.

 

            Frei Jordão Henrique Mai nasceu em Buer Vestfália, Alemanha, em primeiro de setembro de 1866. Pobre e com muitos irmãos, aprendeu cedo as profissões do pai, que era artesão, seleiro, curtidor, marchante e agricultor. Frei Jordão faleceu em 20 de fevereiro de 1922.

            Obs.: A verba para construção da Escola veio da Fundação Frei Jordão, sediada na Alemanha.

 

            Frei Rodrigo Busenhagen foi o primeiro diretor. A Paróquia esteve à frente da escolinha até 1984. Criou-se então um Conselho, de responsabilidade dos pais dos alunos, ocorrendo mudanças na direção.

            1965 – Escolinha Álvaro de Melo Castro.

 

            Em atividade de 1965 a 1973. Oferecia Maternal até 3ª série.

 

            Funcionou na Rua Pires Rebelo, em salas de aula adaptadas de galpões existentes no quintal da casa do casal Antônio Bezerra e Zélia. Além de aulas de alfabetização, eram ensinadas noções de higiene, respeito, amor ao próximo, companheirismo e outras virtudes que preparavam os alunos para a vida. Os alunos eram tidos como filhos, ou melhor, sobrinhos das tias Zélia, Mazé Silva, Emília e Maria de Fátima.

            A Escolinha da Tia Zélia, como ficou também conhecida, era um requisito a mais para a vida escolar dos pequeninos de Piripiri, que, bem alfabetizados e disciplinados, estavam aptos a  ingressarem em qualquer colégio.

 

            Quem foi Álvaro de Melo Castro?

            Álvaro de Melo Castro nasceu no dia 19 de dezembro de 1904. Casou-se com Gerviz de Castro Cruz Melo. Foi pai de cinco filhos: Gilka, Maria Gilda, Edson, Zélia e Álvaro Francisco.

            Álvaro de Melo Castro notabilizou-se por sua retidão e pelo amor aos seus familiares, consideração aos amigos e respeito às pessoas com quem conviveu. Faleceu aos 53 anos de idade, quando ainda tinha muito a oferecer.

 

Para execução deste trabalho, foi de fundamental importância a pesquisa em livros (incluindo-se livros de Cartório), informações prestadas por estudiosos da nossa história, fotografias escaneadas de álbuns de família, salvas em facebook, fotografadas de quadros e feitas originalmente para este artigo.

Pesquisa feita nos seguintes livros: "Piripiri" e "O Padre Freitas de Piripiri", de Judith Santana; "Memórias de Piripiri", "Velhos Conterrâneos Luminosos" e "Nos Tempos do Coronel Thomaz Rebello", de Cléa Rezende Neves de Mello; "Ruas, Avenidas e Praças de Piripiri" e "Ponta-de-Rama", de Fabiano Melo; "Cronologia Histórica do Estado do Piauí", vol. 02, de F. A. Pereira da Costa;  "Pesquisas para a História do Piauí", vol. o4, de Odilon Nunes; "Professor Felismino Freitas - Educação como Missão e Vocação", de Maria Leonília de Freitas, Francisco Antonio Freitas de Sousa e Francisco Newton de Freitas; "Piripiri", publicação do Banco do Nordeste S/A; "PIRIPIRI - Piauí", monografia nº 625, publicada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE; "Parabéns, Piripiri! 75 anos", publicação da Prefeitura Municipal de Piripiri; "Cada Rua, Sua História - Parnaíba", de Caio Passos; "100 Fatos do Piauí no Século XX", de Zózimo Tavares; “Antologia da Academia Piauiense de Letras”, de Wilson Carvalho Gonçalves; “Almanaque da Parnaíba” (1961), de Ranulpho Torres Raposo. “Revista Cidade Verde”, edição 042, de 09/10/2012; “Como o Sândalo – Virtudes e Méritos de Maria do Carmo Melo”, de Ana Maria Cunha; “Respingos na Caminha”, de Maria do Carmo Melo, “Sertões de Bacharéis – O Poder no Piauí entre 1759 e1889”, de Jesualdo Cavalcanti Barros.

Fotos, imagens, comentários em fotos de facebook, sugestão e informações prestadas pelos intelectuais: Armilo de Sousa Cavalcante, Auciomara Teixeira, João Cláudio Moreno, Adelaide Macedo, Maria da Conceição Oliveira de Almeida, Vicença Assunção Oliveira e Assunção, Joaquim Amâncio de Assunção, Fabiano Melo, Luiz Mário de Morais Getirana, Emília Maria Cruz, Zélia de Cruz Castro Bezerra de Melo, Edivar Gomes de Araújo, Raimunda Rocha e Silva, Francisco Newton de Freitas, Maria Daysée Assunção Lacerda, Lúcia Cruz Holanda, Zélia Marques, Antonio Ferreira Filho, Cléa Rezende, Leonor Melo, Emília Maria Cruz, Maria José Melo, Ana Assunção Oliveira Cunha, Maria da Anunciação Araújo Sousa, Luísa Sousa Lustosa Araújo, Leonor de Melo Rodrigues, Justina de Sousa Medeiros Oliveira, Maria dos Remédios Paiva Marques, Eugênio Leite Monteiro Alves.

Sites pesquisados: http://www.ufpi.edu.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/eventos/2006.gt10/GT10_2006_03.PDF → Marcelo de Sousa Neto (UESPI) Doutorando em História – UFPE; http://www.gterra.com.br/geral/governo-de-wellington-dias-fechou-40-escolas-no-piaui-29942.html; 

http://www.portalaz.com.br/noticia/geral/248445_professores_denunciam_manobra_para_fechar_escola_seduc_nega_acusacao.html;

http://www.180graus.com/blog-literario/o-s-f-u-n-d-a-d-o-r-e-s-baurelio-mangabeira-por-reginaldo-miranda-472410.html; http://www.camara.gov.br/internet/InfDoc/novoconteudo/legislacao/republica/Leisocerizadas/Leis1972v2.pdf

http://www.diariooficial.pi.gov.br/diario/200506/18813f2617262c2.pdf; http://www.jusbrasil.com.br/diarios/2665800/dou-secao-1-17-04-1957-pg-1/pdfView; http://www.famososquepartiram.com/2011/07/petronio-portela.html; http://csi.ati.pi.gov.br; 

www.colegiomariajosepi.com.br; http://www.educandariochristus.com.br; www.chrisfapi.com.br

http://www.tre-df.jus.br/institucional/conheca-o-tre-df/galeria-de-ex-presidentes/desembargador-joaquim-de-souza-neto

http://professorfranciscomello.blogspot.com.br/2010/06/mulheres-que-contribuiram-para-nossa_21.html

http://historiadopsc.blogspot.com.br/2010/09/todas-as-diretoras-do-patronato-sousa.htm

http://www.vatican.va/news_services/liturgy/saints/ns_lit_doc_19970822_ozanam_po.html

http://www.piracuruca.com/capitulotexto.asp?codigo=49&codigo1=Revista%20Ateneu%20-%20N%B0%201

http://www.noticiasdeurucui.com.br/noticias/saiba-quais-as-melhores-escolas-publicas-do-piaui-segundo-o-ideb-2011-10560.html

http://www.cidadeverde.com/seduc-premia-75-escolas-que-tiveram-acima-da-media-no-ideb-e-enem-62109

http://www.piaui2008.pi.gov.br/impressao.php?id=14316