PRIMEIRO PASSEIO CICLÍSTICO APÓS EMANCIPAÇÃO

                                                                                

MEXENDO EM MEUS GUARDADOS e ESCREVENDO A HISTÓRIA DE BRASILEIRA - Em uma das primeiras grandes alegrias desse povo emancipado/independente o registro do primeiro passeio ciclístico promovido pela prefeitura

Brasileira com um ano e meio de administração e quatro de emancipação. Em comemoração ao aniversário da cidade, a prefeitura incluiu na programação alusiva, o primeiro Passeio ciclístico (início dos anos 90) com sorteio de vários brindes entre os ciclistas participantes.
"Êh, povo marcado,
Êh, povo feliz!
O povo foge da ignorância, apesar de viver tão perto dela
Sonha com tempos idos...
Espera novas possibilidades"

 

...faz parte de nossa HISTÓRIA!



A nossa primeira radiodifusão

UNIDA FM , a nossa primeira estação radiofônica.

Equipe precursora da ideia

Depois de confabulações entre alguns brasileirenses sobre a possibilidade da criação de uma rádio comunitária em nossa cidade, exatamente no dia 20 de setembro de 1997, pela primeira vez ouvia-se o som de uma rádio genuinamente brasileirense.

transmissor caseiro

A nossa emissora foi ao ar neste dia trazendo muitas alegrias para todos os que estavam à frente do projeto, como também para toda a população, pois surgiu a oportunidade dos nossos comerciantes anunciar de forma mais barata e diretamente ao público alvo que seriam os moradores de nossa cidade e esses mesmos moradores teriam agora mais facilmente o contato para petição de ouvir suas músicas preferidas.

toca fitas - recurso principal para veiculação de comerciais em apoio cultural

Com o apoio direto do nosso então Delegado de Polícia Francisco Alves que foi o técnico responsável pela criação de um transmissor “caseiro”, outros integrantes e sonhadores dessa ideia, abraçaram a causa: Junior Canadá – pela experiência de ter trabalhado em duas emissoras de rádio convencional (Itamaraty de Piripiri e 7 cidades de Piracuruca); Amarildo Melo – sonhador do projeto que o ajudaria na expansão de seus trabalhos como membro da Igreja católica além de outros anseios; De Paula – à frente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, excelente oportunidade de divulgar suas ações; Iglesias Sousa – interesse pela comunicação, como também Giva Ferreira, Rejanilson Melo, Ivo Sousa, Téo Brandão, Edy Ferreira, Rita de Cássia e um de entidades de nossa comunidade, além dos comerciantes locais.

toca cd - canal de uma boa música

A nossa primeira transmissão (stúdio) funcionou na sacristia da Igreja católica cedida pela irmã Emília (a antena era de bambu e no alto tinha um arame que servia como antena de transmissão) e depois esse stúdio funcionou na conhecidíssima dos moradores de Brasileira, “casinha branca”. Menos de 3 meses aquilo que era sonho se tornaria uma realidade com o aval de nossos munícipes. Foi com o apoio de toda a população que conseguimos comprar um transmissor stéreo de 300w.

Obs.: Nosso stúdio também chegou a funcionar próximo ao chafariz ao lado do mercado público, pois era um local bem mais alto e assim possibilitaria a emissora atingir  as localidades mais distantes.

transmissor estéreo adquirido

 

Entre as entidades que nos deu o apoio de primeira mão, registramos: IGREJA CATÓLICA, SINDICATO DOS TRABALHADORES RURAIS, ALCOÓLICOS ANÔNIMOS, CÂMARA MUNICIPAL, GRUPO DE JOVENS, ACCB, FUNEMEM.



A PRAÇA É DO POVO

MEXENDO EM MEUS GUARDADOS e ESCREVENDO A HISTÓRIA – O povo brasileiro adora uma festa e quando é de “graça”?... huuuum ... ainda melhor.

 

 

 

Pois esse povo BRASILEIRO sendo o povo BRASILEIRENSE, não poderia ser diferente. Aqui registramos as primeiras festas populares promovidas pela primeira administração gestora do nosso município independente. Os munícipes e convidados das cidades adjacentes se deliciam com essas promoções festivas por ocasião do aniversário da cidade e a tradicionalíssima Banda OS DRAGÕES quase sempre comandava a alegria dos nossos festeiros nas primeiras festividades do níver de Brasileira. Muitos filhos da terrinha e convidados começaram a colocar essa data em suas agendas festivas, pois é uma certeza de público e reencontro de familiares e amigos, como é de praxe até os dias atuais COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DE BRASILEIRA no dia 31 de julho. Nessas fotos vemos alguns momentos de uma destas festas públicas promovidas pela prefeitura da cidade, na ocasião pontificamos o primeiro prefeito de Brasileira Dr. Chico Amado e o local do evento é a Praça Valdemar Pereira (O Pereirão).

 



INTERMUNICIPAL 1.997

        

O ano era 1.997 e pela primeira vez a Seleção de Brasileira se preparava para ingressar no futebol INTERMUNICIPAL do estado do Piauí, tendo como técnico/preparador físico Wilson Siqueira que contava com os melhores atletas nativos e alguns outros da região (Piracuruca, Piripiri, Caldeirão, etc) que eram “convidados” a participarem do seletivo.

               

 

Nesta lembrança, que foi a abertura de jogos a nossa Seleção enfrentou o 4 de julho de Piripiri com Luiz Menezes & Cia no então estádio Hélvídio Nunes (Arena Ytacoatiara). Não me recordo o placar final desse jogo, mas o nosso escrete no ano em curso não logrou êxito no seu objetivo maior ao término do campeonato, esse mérito só veio acontecer 2 anos depois onde a Seleção de Brasileira sagrou-se Campeã do Intermunicipal de 1.999

                  



CONTINUANDO COM  A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE BRASILEIRA...

Complexo Gil Meneses

Na matéria anterior onde falamos sobre a Educação de Brasileira, narramos desde o princípio (1.933 até ao ano de 1.947)

O ano de 1948 chegou com novidades para a localidade, todos esperavam melhorias na área educacional, foi nesse ano que aconteceu a inauguração do primeiro Grupo Rural de Brasileira, uma escola mais moderna e ampla que atendeu a demanda escolar regional naquele momento, essa escola passou a ser chamada de “Escola Isolada de Brasileira”. Esta escola era estabilizada na área em que agora em 2017 funciona o complexo escolar municipal Gil de Sousa Meneses (esse complexo funciona com 3 escolas que atendem alunos desde a primeira série até ao 9º período), além de uma quadra esportiva coberta. A formação dessa escola era de uma sala de aula, uma área de lazer e a residência para o professor.

No ano de 1.949, o prefeito da cidade de Piripirí, nomeou através do vereador Tomaz Meneses o então representante no Legislativo do Povoado Brasileira, Raimunda de Sousa Costa como professora auxiliar da Escola Isolada de Brasileira. Por necessidades particulares, a professora Vicença mudou-se para a sede Piripiri, ficando a lacuna aberta para tal posto da educação, posteriormente foi convocada Adélia Siqueira, que assumiu a vacância, sendo a primeira professora com o elevado curso ginasial.

Adélia Siqueira

No ano de 1.952 a localidade já ganhava formas urbanas mais organizadas, passando a ser considerada um promissor povoado da região, foi nesse momento que o prefeito municipal Aderson Alves Ferreira, atendendo reivindicação do então vereador Almiro Mendes da Costa, fundou a Escola municipal de Frecheira, tendo a frente  dos trabalhos docentes a professora Osmarina de Sousa Meneses; a demanda por matrículas foi grande, que logo em seguida, outros professores foram contratados: Maria de Lourdes Teles, Vera Sousa, Rita Cerqueira, Zaína de Sousa Costa, Osvaldina Mendes de Meneses e Cândida de Sousa Meneses.

Zaína Costa

Fonte: Zaína de Souza Costa

Noutra oportunidade falaremos mais sobre a Educação de Brasileira

 

 



TRADICIONAL SEMANA CULTURAL DE BRASILEIRA

TRADICIONAL SEMANA CULTURAL DE BRASILEIRA

No finalzinho da década de 80, sob inspiração do jovem e também comerciante/garçon Adaltinho Badú – O “Sambarilove” e o apoio do então radialista Junior Canadá (Rádio Itamaraty) Quando nossa Brasileirinha ainda era povoado, foi realizada uma SEMANA CULTURAL, a mesma foi resumida praticamente à apresentação de futebol e jogos de baralho, sinuca  e dominó.


                   

                                            Adaltinho Badú ( O Sambarilove) - comerciante/garçon e idealizador local da Semana Cultural

Junior Canadá - Radialista da Rádio Itamaraty - décadas de 80 e 90

 

Mas o povo cultural de nosso povoado abraçou a causa e logo outros jovens e artistas foram influenciados pelo espírito dinâmico da cultura enraizada nos mesmos: Antônio Casseano, Remédios do Gonzaga, Rejane Véras, Carmosa, Luzimar Ribeiro, Galega, Celeste Siqueira, Maura Fernanda, Iglesias, Fernando da Peta Zezinho do Manezim, Chagas (irmão do Luciano Luth), Manuleu, entre tantos outros que no momento me falta na memória. Pra você ter uma idéia, no mesmo ano aconteceu outra SEMANA CULTURAL desta vez sendo inseridos: a “matança” do pato, corrida de jegue, volley masculino e feminino, música ao vivo, comidas típicas... e daí a “coisa” foi tomando rumo anexando-se concursos de gincanas, de poesias, peças teatrais, danças, noites específicas para as crianças, como também para aqueles da “terceira idade” (melhor idade) e assim tornou-se a segunda maior festa entre os brasileirenses atraindo turistas e filhos da terrinha que moram em outros municípios e Estado para que naquele período pudessem presenciar os talentos culturais de seus conterrâneos, tendo em vista que a próxima geração ainda acatou a idéia de continuação de nossas apresentações nas semanas culturais que eram efetivadas em praça pública e contava com a participação maciça da população de nossa comunidade. 

      

   

Lampião no Cangaço, É o Tchan, Fafá de Belém e muitas outras histórias foram narradas e mostradas através das semanas culturais

Quando o município se tornou independente, essa festa geralmente era apresentada uma semana antes da comemoração do aniversário da cidade que é celebrada dia 31 de julho, ou seja o mês de ferias em Brasileira era uma FESTA SÓ. Mas alguns anos passaram e posteriormente , essa festa foi perdendo forças e tradição, pois as gerações vindouras àquela juventude fundadora não quis dar continuidade a este grande momento de nossa cultura em nossa cidade. Infelizmente nos dias atuais essa festa não existe mais, por muitas vezes aconteceu a tentativa do resgate do evento, sem sucesso, restando agora apenas as lembranças, fotos e poucas imagens.

Por exemplo, numa determinada Semana Cultural de nossa Brasileirinha foi apresentada uma situação que envolvia um JURI POPULAR.

ENTENDENDO O CASO – um determinado lavrador matou a própria esposa com ciúmes e desconfiança que a mesma o traiu maritalmente. O caso envolveu advogados  (defesa e a favor), Juíz, Promotor, testemunhas e a população.

 

Participaram muitos artistas/atores amadores locais, entre eles podemos destacar: Junior Canadá, Antônio Casseano, Remédios do Gonzaga, Rejane Véras, Monaliza, Lucylane, Adriana do Chico Preto, Maura Fernanda, Iglesias, Cléber Araújo, Fernando da Peta, Nonato, Aliques, Silvino Ribeiro, dentre outros.

      

      



BARRAGEM DA "CEPISA"

 

             

MEXENDO EM MEUS GUARDADOS e ESCREVENDO A HISTÓRIA – Iniciava o ano de 1.999 e o inverno “prometia”; os brasileirenses estavam ansiosos por um momento naquele ano de verem a “Barragem da Cepisa” encher e transbordar; barragem essa que até nos primeiros dias do ano em curso, a sua parede era somente de piçarra sem nenhuma proteção  de concreto, não havia “sangrador”, pra quê? Se nos outros anos anteriores o inverno não veio?... Mas em 1.999 foi diferente e quando “São Pedro liberou as torneiras”, por pouco nós não perdemos nossa barragem. Daí autoridades e população juntos em caráter de urgência na confecção de um sangrador e o aumento em altura da barragem. Logo depois muita água, diversão, banho, fonte de renda extra, dentre outros. Essas imagens mostram esse momento.

Obs.: Oficialmente a Barragem foi inaugurada somente no ano vindouro, mais precisamente no dia 28 de março de 2.000

Agora em 2017 a expectativa é grande para revivermos esses bons momentos, pois a mais de 5 anos que a barragem não "sangra"

 

E assim vamos ESCREVENDO A NOSSA HISTÓRIA...

    

     



PRIMEIRO CARTAZ – PRIMEIRA CAMPANHA

PRIMEIRO CARTAZ – PRIMEIRA CAMPANHA

 

Depois da euforia e finalmente a emancipação concretizada, Brasileira independente, agora partia pra primeira campanha eleitoral em 1.992 e 3 candidatos disputaram o cargo majoritário, foram eles: D.Beta, Espedito Siqueira e Chico Amado; este último sendo o escolhido pela população brasileirense, num montante de quase 5 mil votantes, o vencedor com 23 votos pró, Francisco de Assis Amado Costa entra pra História de nosso município como o primeiro administrador público do 119º município piauiense...

 

Chico Amado e D. Cléa -Prefeito e Vice eleitos na primeira eleição municipal

( primeiro cartaz utilizado na primeira campanha municipal em 1.992)

 

       

Chico Amado                       Espedito Siqueira                         D. Beta



INTERMUNICIPAL PIAUIENSE DE 1.999

INTERMUNICIPAL PIAUIENSE DE 1.999

 

recortes de jornais da capital e de Piripiri enfatizando nossa conquista

 

MEXENDO EM MEUS GUARDADOS e ESCREVENDO A HISTÓRIA – Pela primeira vez a Seleção de Brasileira entrava num torneio estadual e naquela oportunidade fazia História escrevendo com letras garrafais e em negrito o nome do futebol de nossa cidade no cenário estadual, pois ao término desse campeonato sagrou-se campeã do meio norte e campeã estadual. Para que isso acontecesse foi preciso todo um empenho e movimentação dos munícipes, gestores, atletas e também o grande apoio da Radio Comunitária UNIDA FM, tendo como Diretor esse blogueiro. Eu já com minha experiência como DJ na rádio convencional, tinha agora o desafio em dose dupla, pois estava na direção da emissora e também como locutor esportivo... a emoção tomava conta de cada brasileirense a toda rodada, pois assim avançávamos na competição, chegando à grande final no dia 10 de setembro de 1.999 no estádio Albertão em Teresina onde disputamos e ganhamos o jogo contra a Seleção de Valença ( campeão do sul).

Estádio Albertão – Tudo novo para os atletas, dirigentes, torcedores e para a seleção do rádio: Junior Canadá, Amarildo Melo, Alenildo Melo, Maria Junilde, Karine Silva, Francisco Alves, Nivaldo Portela, De Paula...

Iniciamos em Altos e terminamos a primeira fase onde fomos campeões do meio norte em cima da seleção de Barras, em casa e logo em seguida fomos campeões em pleno Albertão numa partida disputadíssima na noite de 10 de setembro de 1.999. Em tempo normal de 1 X 1 ( nosso gol foi marcado pelo atleta Cassiocley) e a decisão final foi em penalidades máximas. Ganhamos de 5 X 4.

            

Silvino Ribeiro - Atleta e comissão                  Amarildo Mélo - comentarista e Jr Canadá

Dielson, nosso centro avante foi o artilheiro da competição.

Nessa mesma ainda em Teresina fomos comemorar em grande estilo numa churrascaria da capital com muita cerveja e churrasco.

A chegada de nossa comitiva em Brasileira, se deu por volta das 3h da manhã e uma grande parte da população nos esperava em frente à prefeitura com fogos, música e muita animação. Nossos atletas foram levados nos braços até à praça central onde a festa ganhou até as primeiras horas de sol do novo dia.

Escalação: Goleiros Alan Jusciê, Benone Filho e  Anacleto

Laterais: Dodó, Chaguinhas, Robério e Kepeu

Zagueiros: Toco, Denilson, Cabrito

Volantes: Florenilson, Manin, Silvino e Zé Costa

Meio campistas: Junior Ceará, Neto e Bolota

Atacantes: CassioCley, Toinho, Dielson e Ray

Técnico: Wilson Siqueira

Essa é mais uma História de nossa Brasileirinha... e, EU VÍ!!

                           

Técnico Wilson Siqueira e repórter Alenildo Mélo       Júnior Canadá - locutor esportivo

 

 

 



BAZAR DO LIVRO

 

No início dos anos 90 ainda como povoado Brasileira ganhara uma festa que tinha tudo pra se propagar. Tinha...

Através de alguns jovens de cabeças cultas e pensando na cultura da localidade, após fundarem uma Biblioteca Comunitária, pensaram numa forma de melhor enriquecer o acervo dessa entidade filantrópica; então veio a idéia de realizar um BAZAR, a proposta foi se espalhando e tomando forma e contexto de realização, não deu outra, foi um sucesso.

Muitos brasileirenses fizeram doação de livros, revistas ou outros que vieram engrandecer  a Biblioteca.

Em outro momento foi realizado BINGO, onde a “moeda” para a compra das cartelas eram livros e revistas e quanto aos prêmios , estes eram conseguidos através de patrocínios. A comunidade de manifestou em ajudar. Daí o incentivo para a realização de outras edições.

                                    

No ano de 1.994, Brasileira já tinha sua independência municipal e realizava naquele ano o 4º BAZAR DO LIVRO com o mesmo propósito de arrecadar mais livros para a Biblioteca Comunitária Rubens Miranda, como também agora que o projeto ganhava mais força com o apoio do prefeito da cidade Dr. Chico Amado e da primeira dama Rosinete Costa, passou a comercializar o artesanato local visando um lucro para assim construir sede própria e manter a única funcionária remunerada, a bibliotecária Maria do Carmo Silva ( Neném da biblioteca) – a nossa primeira e “eterna” bibliotecária. Nesta 4ª edição houve exposição de trabalhos poéticos de autores locais.

                                   

Rosinete Costa 

Obs.: Desde o início do Século XXI a cultura de nossa Brasileirinha já não tem tanto glamour (que é uma pena), aqui ficam as lembranças através de áudio, vídeo, fotos e em nossas memórias.

 

 



A ENERGIA E O APAGÃO

A ENERGIA E O APAGÃO

20:45h- O SINAL DA LUZ – No início da década de 60, Almiro Costa residente na localidade Frecheira, com sua visão progressista, política e empresarial se encantou com a promissor progresso da comunidade Brasileira, então resolveu efetivar morada na nova terra prometida e de imediato acionou investimento de um motor a diesel que passou a gerar uma nova iluminação para a localidade que até então não recebia esse benefício pois a iluminação existente era de lamparinas; esta ação trouxe assim  incentivo e progresso para o então  povoado. A esse motor de luz que funcionava a óleo diesel, há de se tecer também mais comentários: ele fornecia energia elétrica para algumas casas e servia a iluminação pública de algumas ruas. Este motor de luz, às 20;45hs, era acionado por um operador, o senhor Augusto Valfredo dando sinal aos populares que estavam nas proximidades da capela de Nossa Senhora da Conceição (local que futuramente seria construída a praça Aderson Ferreira, hoje praça Antônio Nêgo) em especial aos jovens que ali cortejavam-se, como aos casais de namorados que aproveitavam esse momento para apreciarem a beleza de seus companheiros(as),  era apagado e acendido rapidamente,  para às 21:00h ser desligado e só religado no dia seguinte às 18h. O motor de luz trouxe melhorias às características locais.

Usina (atualmente funciona a Câmara dos vereadores), aqui funcionava o motor a diesel que gerava energia elétrica

                                              

                Almiro Costa                                Augusto Valfredo

 

 



MERCADO PÚBLICO - um capitulo à parte

MERCADO PÚBLICO de BRASILEIRA - um capitulo à parte

 

Sua construção foi iniciada em 1960 e interrompida em 1962, ficando assim ate 1967, quando foi reiniciada e finalmente concluída em 1969 e sua inauguração aconteceu em 1970; Almiro Mendes da Costa era o vereador representante do povoado.



Brasileira no Legislativo de Piripiri

Brasileira no Legislativo de Piripiri

No início da década de 50, o nosso povoado já se fazia representar no Legislativo do Município de Piripiri através de um vereador escolhido entre os munícipes de nossa região.

Durante vários anos a política local foi representada sempre por duas alas, sendo uma da situação e outra oposição ao prefeito municipal.

 

Os primeiros protagonistas foram Almiro Mendes da Costa e Gil de Sousa Meneses, este latifundiário rural e aquele grande comerciante. Os dois brilharam no cenário político brasileirense por vários anos.

                                      

                     Gil Meneses                       Almiro Costa



UMA POUCO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BRASILEIRA

A partir dessa data postaremos aleatoriamente sobre nossa Brasileira, vamos aos poucos estar ESCREVENDO A HISTÓRIA...

 

UMA POUCO DA HISTÓRIA  DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BRASILEIRA

A primeira escola desse município foi fundada no dia 15 de fevereiro de 1933, de caráter de nível estadual e funcionava de forma precária, pois o ambiente não era propício para tal feito, na verdade a escola funcionava em uma residência familiar que pertencia ao senhor Hermínio Pacífico de Meneses na localidade denominada,  Frecheira e tinha o seu único professor, o senhor Francisco Borges da Silva, carinhosamente chamado pelos alunos de `meu mestre`.

A escola funcionou durante 7 anos em uma das dependências ( alpendre ), deste domicilio, com apenas uma mesa, algumas cadeiras e quadro de giz.

No ano de 1940, o professor Borges encantou-se com os traços da beleza de uma jovem  desse lugarejo e logo em seguida concebeu matrimonio  fazendo moradia em  Frecheira de Dentro, daí a escola passou a funcionar em sua própria residência nessa localidade.

Hermínio - cedeu sua casa para funcionar a primeira escola de Brasileira

Com a demanda em alta, o incentivo e desejo dos pais e a interferência de políticos locais, foi possível no ano de 1947, o funcionamento da “Escola Rural de Brasileira”, que tinha sua sede improvisada em uma casa localizada nas proximidades da atual Praça Antonio Nêgo; a primeira professora foi Raimunda Ribeiro que com 3 meses de trabalho, foi substituída por Vicença de Assunção Oliveira. Com essa mudança de professoras, também aconteceu uma melhoria do prédio, que passou a funcionar exclusivamente para os alunos, mas de forma muito rudimentar, pois era uma casa simples, de palha e o piso de areia, tinha apenas uma mesa e alguns bancos. O expediente de aulas era dividido em 2 turnos: um funcionava  pela manhã e o outro no horário da noite, a sua localização era na mesma área da atual praça Antonio Nêgo, mais precisamente na rua Onofre Costa com a Avenida Cândido Mendes, onde funciona atualmente ( 2017) a loja Central do Construtor.

                                               

Tia Raimundinha (do Antô Nêgo)           Vicênça Assunção - professora substituta 

Primeira professora de Brasileira       de Raimunda Ribeiro em 1947 (in memorian)

   (Hoje com 90 anos - 2016)

 

Noutra oportunidade falaremos novamente sobre a Educação de Brasileira

Fonte: Zaína de Souza Costa

 

 



ASSIM PROSSEGUE NOSSA HISTÓRIA

ASSIM PROSSEGUE NOSSA HISTÓRIA

O lugar que antes era conhecido como Mata da Escuta, passou a ser chamado Brasileira, palavra oriunda de um riacho nas proximidades da Mata da Escuta, que assim era nomeado, esse regato futuramente passou a ser chamado de ‘Brasileira Velha`,  já que a localidade que recebera a estação ferroviária passou a ser chamada pelo primeiro nome - Brasileira. O riacho, naquela época era fonte de subsistência e lazer para os moradores das localidades circunvizinhas; hoje, apesar de assoreado principalmente pela ação do homem, ainda tem serventia junto à população residente no entorno do citado riacho que é temporário.

 

Riacho Brasileira Velha em época de “cheia”

 

Inicialmente a população de Brasileira constituiu-se apenas de funcionários ligados à construção da ferrovia, aglomerados em torno da referida estação ferroviária.

Marcada pela desorganização espacial, gerando um aglomerado desordenado com casas esparsas e dispersas, essa aglomeração próxima ao prédio em construção, dava-se por conta de que ali, todos viam oportunidades econômicas.

Aos poucos a concentração dessas pessoas foi se desenvolvendo ordenadamente, com características de aglomerado urbano.

 

Antiga Rua Sete de Setembro, atualmente Rua Pedro Nelson (Chico Florindo, um dos muitos comerciantes empreendedores da época, em uma bicicleta – o seu transporte de ostentação do momento- 1967) 

 

Em consequência disso desenvolveu-se um comércio voltado principalmente para a venda de produtos industrializados e a compra da produção local oriunda da agropecuária e do extrativismo vegetal com vistas à exportação...

 Casa comercial de Almiro Mendes da Costa em 1954

 

 

 



BRASILEIRA a nossa História começa assim...

Igreja de NS da Conceição Padroeira de Brasileira

 

MEXENDO EM MEUS GUARDADOS... Por que nossa coluna recebe esse título? Para aqui explanarmos um pouco da História do progressista Município de Brasileira e assim aos poucos iremos (isso mesmo, usaremos sempre o NÓS, pois juntos estaremos reciprocamente lendo, escrevendo, informando...) ESCREVENDO A HISTÓRIA desse povo de luta varonil.

Fiquei híper feliz com o convite do amigo Evonaldo Andrade que comunga as mesmas ideias que eu a respeito do CONHECER, ENTENDER, GUARDAR e COMPARTILHAR a verdadeira História de seu “torrão natal” e de seus munícipes... (obrigado amigo Evonaldo e de antemão obrigado a você internauta leitor que irá contribuir conosco na leitura e ou em informações enaltecendo nossa cultura) pensei...pensei...mas já tinha a resposta imediata do convite para colunar esse site. SIM! Pois aqui iremos compartilhar todas as nossas pesquisas e conhecimentos sobre nossa querida “Brasileirinha de açúcar” como carinhosamente chamamos esse nosso “habitat”.

Essa coluna terá em seu foco principal informar e compartilhar toda a História de nosso município, enriquecendo assim à todos e em especial ao grupo acadêmico e as novas gerações que poderão rechear seus conhecimentos a respeito do 119º município piauiense desde 1990 (muito embora sua primeira eleição municipal para escolha do primeiro prefeito viera acontecer somente em 1.992 – essa é ‘uma outra história’  que iremos contar posteriormente)

Brasileira tem sua historia intimamente vinculada à antiga estrada de ferro central do Piauí, a partir de 1932, quando ainda era pertencente ao município-mãe Piripiri, chegou o avançamento de terras para a construção dessa  estrada de ferro, numa área  que  era conhecida como Mata da Escuta.

            

 Raimundo Croatá - primeiro morador da Mata da Escuta

 

Atualmente onde se localizam as ruínas da estação do trem, foi construído um barracão com o nome de Residência de propriedade do senhor João Siqueira, que fornecia produtos de subsistência para os “cassacos”, assim eram denominados os trabalhadores  responsáveis pela construção da estrada de ferro, destacando-se portanto como o primeiro comerciante da localidade.

João Siqueira -primeiro comerciante

No dia 11 de fevereiro de 1936, ouve-se pela primeira vez o soar do apito do trem em nossa localidade, marcando assim a inauguração da estação ferroviária, dando início ao povoamento da região, onde hoje situa-se a sede do município... 

11 de fevereiro de 1936 - primeiro apito do trem  

E assim continuaremos MEXENDO EM MEUS GUARDADOS e ESCREVENDO A HISTÓRIA

O município de Brasileira em destaque no mapa político do Piauí

Até a próxima publicação...

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