Advento: esperamos por Deus, esperamos sua chegada.

 

ADVENTO E NATAL 2016

 

 Já estamos novamente no Advento. É o tempo do barulho do comércio e dos bazares de Natal.

Mas, graças ao nosso bom Deus, isso não é tudo. Advento também é o tempo em que os motivos religiosos significam algo mais do que o mero incentivo para comprar. Somos lembrados que estamos na procura de caminhos melhores para uma vida humana mais digna, esperamos tempos melhores em que a vida não é medida somente na base da posse, do poder ou do prazer, mas em que os bons valores humanos como confiança, fidelidade, fraternidade, comunhão, partilha, justiça, ajuda mútua... são apreciados. Sim esperamos Deus, pois somente Ele pode nos dar no seu Reino tudo aquilo que faz a vida boa e digna, profunda e plena.

            Advento: esperamos por Deus, esperamos sua chegada. E Ele vem de um jeito tão diferente que propriamente não atribuímos a Deus: Ele vem como criança! Ele atua na nossa vida de maneira tão inesperada como muitas vezes não desejamos. Mas Ele está aí e atua como Salvador, como Emanuel, como Deus que está conosco no caminho, em todas as situações da vida, em todos os lugares e em todos os tempos.                                  

 A “história de Natal” a seguir nos ajuda a refletir: OS REIS VAGABUNDOS

Imagine a hora em que os Santos Reis, depois que deixaram seus presentes,

estão saindo, procurando o caminho de sua terra.

A visita deles chamou muita atenção, atraindo a curiosidade do povo.

Muita gente arrodeia a casa do presépio, comentando as coisas importantes que viram.

Nesta hora se aproximam três outras figuras, bem diferentes dos Reis Magos, sem caravana e sem fama.

O primeiro é um pobre peregrino que anda em molambos; o seu olhar acusa fome e sede. O segundo e um prisioneiro acorrentado que anda curvado, carregando correntes. O terceiro está com o cabelo assanhado, os olhos em desespero, com ar de louco como quem perdeu o sentido da vida.

Os três homens não têm nada que sirva de presente. Será que vieram buscar alguma coisa? Quem sabe se não são ladrões, que estão interessados nos presentes dos Magos?

O cochicho do povo aumenta cada vez mais, mas de repente São Jose se apresenta e diz: - "Esta criança e para rico e pobre, indigente e nobre!"

Com isto, os três homens entram para olhar o Menino. Ninguém sabe quem é mais pobre, se e o menino ou os visitantes: o menino deitado na palha, o pobre em molambos, o cativo acorrentado, o desorientado com olhar perdido.

São José rompe o silencio e diz:

- "Ofereço a ti, peregrino, o ouro para aliviar a pobreza. Ao irmão acorrentado oferto a mirra que será um bâlsamo para tuas chagas. E a ti que perdeste a fé, ofereço o incenso que eleva ao céu a tua tristeza."

Mas os três balançam a cabeça, dizendo que não.

O primeiro falou: - "Ouro na minha mão? Vão dizer que sou ladrão! Fique com o ouro que ainda vai lhe servir.

O segundo falou: - "Eu já me acostumei com as chagas. Guarde a mirra, para o menino. Ele vai ferir os seus pés. Então use a mirra."

O terceiro falou: "Conheci muitas religiões e filosofias e perdi minha fé. No deserto do pensamento perdi o meu Deus. O incenso será mais uma neblina que me esconde a verdade.

Todos os presentes se escandalizam com a falta de delicadeza e cobrem os rostos envergonhados. Só o Menino não estranha a atitude dos homens. Os três chegam perto do menino e dizem assim: - "Você não é do mundo do ouro, da mirra e do incenso, tão pouco como nós. Você é da precisão, do cativeiro e do desespero. Por isto ti trazemos de presente aquilo que é nosso".

O primeiro tirou parte dos seus molambos e colocando-os em cima da palha, falou:
- "Pegue estes trapos, para que ti cubram, quando estiveres despido e abandonado por todos".

O segundo tirou suas correntes e as colocou perto das mãos do menino, dizendo:
- "Quando estiveres mais velho, assentarão em ti. Eles ti prenderão para a condenação. Neste dia te lembre de mim”.

O terceiro se inc1inou para o menino e falou:
- "Pegue as minhas duvidas e o meu desespero. Não tenho outra coisa, e não posso sozinho com o peso. Grite esta dor perante Deus, quando o dia fatal tiver chegado”.

O menino estava lá de olhos abertos e de ouvidos atentos aos três homens. Depois de um grande silêncio eles se ergueram, aliviados, como quem jogou fora um grande peso. Eles tinham achado o lugar de descansar a carga. Sabiam que o menino ia aceitar os seus presentes, ia levar a serio a fome, a aflição e o desespero. Confiantes e com passo forte saíram da casa, ao encontro do sofrimento repartido.

(Hubert Brosseder)

 

Queridos irmãos e irmãs!

            Deus vem ao nosso encontro na fragilidade e inocência de uma criança indefesa. Deus nos acolhe com nossas limitações, atitudes e feitos, omissões e egocentrismos. Como a criança se arranjou bem com os presentes dos três homens, assim parece que Deus se arranja bem com as nossas fragilidades humanas, com nossas falhas e nossos pecados. Pois Ele nos quer bem, Ele nos ama!

            Como os três homens, também nós podemos com confiança e firmeza trilhar os caminhos da nossa vida, onde Deus nos colocou, no meio do sofrimento, das decepções, das preocupações e necessidades, mas também no meio de todas as alegrias, as esperanças e de todo o sucesso. Pois Ele já tirou de nós todo o fardo pesado e colocou sobre si.

            De todo o coração desejo aos amigos e amigas, companheiros e companheiras da estrada da vida um abençoado Advento, Boas festas de Natal e um Ano Novo cheio de Graça e Paz.

            Agradeço de todo coração, profundamente, pela comunhão fraterna, pela solidariedade e todo bem querer da parte de todos que fazem a Paróquia Nossa Senhora dos Remédios e colaboram para o seu crescimento fraterno.

            O Menino do presépio, cheio de compreensão e solidariedade, lhe recompense abundantemente com Sua bênção e graça sua presença amiga e fraterna que nos faz tanto bem. 

                                             Com um abraço fraterno de Paz e Bem!

                         Frei Fernandes Henrique de Morais Barros, OFM

                             Pároco



Ano Nacional Mariano

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ANO NACIONAL MARIANO

Na imagem de Nossa Senhora Aparecida “há algo de perene para se aprender”. 
“Deus ofereceu ao Brasil a sua própria Mãe” (Papa Francisco)

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, nas águas do rio Paraíba do Sul, instituiu o Ano Nacional Mariano, teve inicio aos 12 de outubro de 2016, concluindo-se aos 11 de outubro de 2017, para celebrar, fazer memória e agradecer.

A celebração dos 300 anos é uma grande ação de graças. Todas as dioceses do Brasil, desde 2014, se preparam, recebendo a visita da imagem peregrina de Nossa Senhora Aparecida, que percorre cidades e periferias, lembrando aos pobres e abandonados que eles são os prediletos do coração misericordioso de Deus. 

O Ano Mariano vai, certamente, fazer crescer ainda mais o fervor desta devoção e da alegria em fazer tudo o que Ele disser (cf. Jo 2,5).

Em nossa paróquia iremos fazer a abertura do Ano Mariano no DIA 08 DE DEZEMBRO, solenidade da Imaculada Conceição e Maria, com a seguinte programação:

Ø  04:00h Alvorada pelas ruas da cidade;

Ø  06:00h Santa Missa na Igreja Matriz;

Ø  12:00h Santa Missa na Igreja Matriz;

Nas comunidades marianas as portas das capelas estarão abertas para visitação dos fies e lá fazerem suas orações a Deus pela interseção de Nossa Senhora:

Ø  Capela de Nossa Senhora Aparecida – Fonte dos Matos;

Ø  Capela de Nossa Senhora dos Anjos – Santa Maria;

Ø  Capela de Nossa Senhora de Fátima – Anajás;

Ø  Capela de Nossa Senhora dos Perpetuo Socorro – Caixa d’Água;

Ø  Capela de Nossa Senhora das Dores – Residencial Petecas;

Ø  Capela da Mãe Rainha – Morro da Ana;

Ø  Capela do Rosário – Centro;

Ø  Capela Nossa Senhora das Graças – Colégio das Irmãs.

A Capela Nossa Senhora da Glória não entrará na programação, pois está em reforma.

Contamos com a colaboração de todas as coordenações dos conselhos, pastorais, grupos e movimentos das capelas acima mencionadas.

Piripiri (PI), 03 de dezembro de 2016.

Fr. Fernandes H. de M. Barros, OFM.