A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO EM PIRIPIRI - PARTE III

Por Evonaldo Andrade

 

Postado pela primeira vez numa sexta-feira, 12 de julho de 2013, 18h07min.

            1968, 25 de março – Nesse ano, começa a funcionar a Escola Técnica de Comércio “Prof. Álvaro Ferreira”. Posteriormente, foi reconhecida pelo Conselho Estadual de Educação, passando a se chamar “Unidade Escolar do 2º Grau Professor Álvaro Ferreira”. Ato de autorização de seu funcionamento pela Resolução nº CEE 38/78. Reconhecida pelo Decreto nº 5.305, no dia 27 de janeiro de 1981.

            Motivo de orgulho dos piripirienses, a Escola Técnica de Comércio lançou, no mercado de trabalho, inúmeros contabilistas de renome, em diversas cidades do Piauí e do Ceará.

 

            Apesar de criada em 1968, só seria legalizada dez anos depois (13 de setembro de 1978).

 

            Como nasceu a escola?

 

            A criação da escola já estava prevista pelo “Estatuto da União Caixeiral de Piripiri”, reformado em 1966.

 

            João Evangelista de Melo, cumprindo o que determinava o art. 4º, não mede esforços para fundar a escola técnica de comércio, que foi inaugurada em 1968.

            A escola recebeu o nome do grande educador piripiriense Álvaro Ferreira. O professor Álvaro Ferreira era conhecido por sua eloquência e cultura. Para proferir uma aula de sapiência à altura do homenageado, coube ao Professor Raimundo Nonato Monteiro de Santana a execução de tão bela tarefa.

 

            O primeiro prédio ocupado pela escola foi o antigo prédio do Banco do Brasil (hoje “Museu de Perypery”).

            Em razão de a diretoria da entidade não pagar o aluguel do prédio, a escola é transferida para a casa em que morou Aristeu Tupinambá e Antônio Soares (Rua Felinto Resende). O prédio já havia sido a sede do escritório do DNOCS, Coletoria Estadual, agência Barroso e Casa de Peças São Cristóvão, de seu Adelino.

            A Escola de Comércio volta novamente a ocupar o prédio do museu e, de lá, faz sua última mudança. A nova casa é o prédio da Unidade Escolar Espedito Resende, onde ocupa algumas salas de aula, no período noturno. Em 2000, a escola foi estadualizada e em 2003 foi extinta.

 

            Enquanto ocupou o prédio da Unidade Escolar Espedito Resende, Os alunos da “Unidade Escolar de 2º Grau Prof. Álvaro Ferreira” usaram a mesma farda da escola anfitriã.

            Quem foi Álvaro Ferreira?

            Álvaro Alves Ferreira, um dos seis filhos do casal Antônio Alves Ferreira e Joana Paula Alves Ferreira, nasceu em Piripiri, em 22 de janeiro de 1892. Cirurgião-dentista pela Faculdade de Odontologia da Universidade da Bahia, jornalista, cronista, poeta, contista, e professor. Na educação – Fundou, com Felismino Freitas, o Colégio Castelo, em 1913 (Piripiri); foi diretor e lecionou Geografia no antigo “Liceu Piauiense”; ministrou aulas de Francês nos colégios “Sagrado Coração de Jesus” (Colégio das Irmãs) e “São Francisco de Sales” (Diocesano); foi diretor do “Instituto de Educação Antonino Freire” (Teresina-PI). No jornalismo – Além de presidir a “Associação Profissional dos Jornalistas do Piauí”, colaborou ativamente nos jornais: “Almanack Piauiense” (1937), “O Piauí” e “Geração” (1943), “Jornal do Comércio” (1947), “O Estado do Piauí”, “Folha da Manhã” (1958). Na literatura – é autor do livro de contos e crônicas “Da Terra Simples”, publicado em 1958. Pertenceu à Academia Piauiense de Letras (cadeira nº 26), à Academia Mafrensina de Letras e ao Cenáculo Piauiense de Letras (cadeira nº 18).

            Álvaro Alves Ferreira, casado com Ormina Melo e pai de três filhos (Antônio, Álvaro e Maria da Piedade) faleceu em Teresina, em 08 de abril de 1963. O Governo do Estado prestou uma bonita homenagem à sua memória, dando seu nome a um ginásio, na capital piauiense. Em Piripiri, além da Unidade Escolar, Álvaro Ferreira foi homenageado com uma Praça que leva seu nome: Praça Álvaro Ferreira (também conhecida por Pracinha das Flores).

            1970 – inaugurada em 26 de setembro, a Unidade Escolar “Des. José de Arimathéa Tito”.

            Escola criada para atender um número cada vez maior de alunos, desafogando outras escolas, que estavam funcionando com a capacidade acima da permitida.

 

            O nome do Desembargador José de Arimathéa Tito foi uma homenagem justa a um dos primeiros professores particulares de Piripiri.

 

            Quem foi José de Arimathéa Tito?

            José de Arimathéa Tito foi advogado, magistrado, jornalista, jurista, professor e poeta. Nasceu em Barras-PI, em 18 de março de 1887, filho único do casal Coronel Silvestre Tito Castelo Branco e de Dona Rosa Amélia de Castro Tito. Em 1904, matricula-se na Faculdade de Direito do Pará, transferindo-se, depois de um ano, para uma das mais famosas instituições de ensino do país, a Faculdade de Direito de Recife. Em 1909, Arimathéa Tito já está em Piripiri, exercendo a função de juiz distrital. Nesse mesmo ano, fundaria, em parceria com João de Freitas Filho (Lolô) e o Padre Joaquim Bezerra de Meneses, o “Instituto Arco-verde”. Em sua terra natal, José de Arimathéa fundou o “Ateneu São José”, foi Promotor de Justiça e juiz distrital, saindo para a capital do Estado, onde dirigiu o jornal “O Piauí” e foi professor catedrático de Direito Civil da Faculdade de Direito do Piauí. Membro da Academia Piauiense de Letras. Aposentou-se por decreto arbitrário de Interventor Federal, em 1939. Além de compor a letra do hino piripiriense, publicou os livros: “Um cidadão digno” (sobre o desembargador Esmaragdo de Freitas e Sousa), “Justiça Nacional” (estudos jurídicos) e “Sonetos” (publicação póstuma). Pertenceu ao Tribunal Regional Eleitoral. E ao Tribunal de Justiça do Piauí, onde ingressou em 1938. José de Arimathéa Tito foi casado duas vezes, sendo a segunda vez com Maria Edith Rezende Tito (filha de Domingos Coelho de Melo Rezende, o Bugy). Arimathéa Tito faleceu em Teresina, em 24 de março de 1963.

            Sua localização: Praça Domingos Coelho de Melo, centro, em frente à 3ª GRE.

            1971 – Unidade Escolar João Coelho de Rezende.

            Em Piripiri já existia uma escola municipal com seu nome, situada na Av. Nélson Rezende (funcionava num galpão). A escola foi estadualizada em 27 de setembro de 1971, na administração do Prefeito Aderson Ferreira, que já havia construído o prédio, com recursos municipais. Suas instalações foram ampliadas nos anos de 1976, 1985, 1994 e 2013 (ainda em processo de ampliação). Por motivo da atual situação da escola (que está sendo ampliada), o colégio está funcionando, provisoriamente, na Unidade Escolar Cota Sampaio.

            Quem foi João Coelho de Rezende?

            João Coelho foi um piripiriense nascido em 1884 e falecido em 1954. Era filho do Tenente-Coronel Antônio Coelho de Rezende e de Dona Filomena Rosa de Melo. Foi Prefeito no período de 05 de maio de 1947 a 15 de janeiro de 1948. A despeito de seu temperamento, foi querido, odiado e temido por muitos, que creditavam a sua índole, estranhas lendas. Dele muito se falou, inclusive de sua rivalidade com o irmão e prefeito Nélson Coelho de Rezende. O certo mesmo era que João Coelho era um homem idôneo, sério, comprometido com sua palavra.

            Construtor perfeccionista, destacou-se por edificar bonitas e elegantes casas. Era considerado, inclusive por engenheiros civis, como um autodidata da engenharia.

1971, 20 de maio – Piripiri ganha mais uma escola. A professora Maria da Silveira Sampaio é a homenageada, emprestando seu nome à Unidade Escolar Cota Sampaio.

            Como surgiu a escola?

 

            Preocupado com a educação das crianças pobres, em algumas áreas da cidade, Frei Francisco Pohlmann procurou o Secretário de Obras Públicas do Governo Alberto Silva (o piripiriense Murilo Rezende) e expôs a situação. Em acordo pactuado entre Paróquia e governo estadual, ficou acertado que ao Estado caberia metade das despesas e à Paróquia, o restante. A escola foi oficializada em 18 de setembro de 1972.

            Sua localização: Rua Alírio de Oliveira e Silva, nº 400, Bairro Floresta.

 

            Quem foi Maria da Silveira Sampaio?

            Dona Cota Sampaio nasceu em Piripiri, no dia 23 de maio de 1879 e aqui mesmo faleceu, em 20 de junho de 1962. Filha de Antônio Raimundo da Silveira Sampaio e Jesuína Rosa da Silva Sampaio. Era professora particular, catequista e zeladora do Coração de Jesus. Foi muito bonita na mocidade, mas preferiu o amor a Jesus, rejeitando diversas propostas de casamento.

            A árvore genealógica de Maria da Silveira Sampaio é bastante curiosa. Dona Cota era, pelo lado paterno, bisneta do Padre Freitas e, pelo lado materno, bisneta de Dona Lucinda Rosa de Sousa (1ª companheira do padre). Seu avô paterno (Raimundo de Freitas e Silva) era irmão de sua avó materna (Joana Paula da Silva).

            Dona Cota Sampaio também pode ser da mesma família da segunda companheira de Padre Freitas, Dona Jesuína Francisca da Silva, que era filha de Antônio da Silveira Sampaio (mesmo sobrenome do avô materno de Dona Cota, Manoel da Silveira Sampaio). A menos que, neste caso, seja apenas coincidência.

            Obs.:  Conforme está registrado no livro “Professor Felismino Freitas – Educação como missão e vocação” (Maria Leonília Freitas, Francisco Antonio Freitas de Sousa e Francisco Newton Freitas), O Padre Domingos de Freitas e Silva foi pai de quatorze filhos e não de doze. Em seu testamento, o sacerdote não mencionara as filhas mais velhas Lucinda Rita da Silva e Joana Paula da Silva, em razão de as mesmas já serem falecidas e por outras questões.

 

 

            1971 – Fundada em 1971 e inaugurada em18 de abril de 1972, no Governo Alberto Silva, a Unidade Escolar Neném Cavalcante é uma merecida homenagem à Professora Raimunda de Barros Cavalcante.

            Sua localização: Rua Ioiô Freitas, nº 132, Caixa d’água.

 

            Quem foi Neném Cavalcante?

 

            Raimunda de Barros Cavalcante, conhecida por Neném Cavalcante, é natural de Piripiri, onde nasceu em 03 de abril de 1889. Filha de José Felipe Cavalcante e de Dona Joviniana Bandeira Cavalcante. Estudou o curso pedagógico em Fortaleza. Lecionou em Piracuruca e Piripiri, onde assume, em 1930, a direção do Grupo Escolar Padre Freitas. Neném Cavalcante faleceu em 25 de janeiro de 1944.

            Foram alunos da Professora Neném Cavalcante: Murilo Rezende, Judith Santana, Espedito Resende e Outros.

                                                                                                    

            1974, agosto – A Unidade Escolar Auri Castelo Branco foi oficializada no mesmo ano de sua fundação (1974).

            A escola em pouco tempo estava pequena para um grande número de alunos, sendo necessário, em 1978, o seu funcionamento em três turnos.

 

            Em 2013, a Unidade Escolar Auri Castelo Branco foi municipalizada.

            Sua localização: Rua Pedro II, nº 1744, Bairro Paciência.

 

            Quem foi Aury Castello Branco?

            Aury Castello Branco nasceu em Teresina-PI, no dia 03 de dezembro de 1908 e na mesma cidade faleceu, em 2010. Filha de Moysés Ferreira Castello Branco (funcionário do DNOCS) e de Dona Adelina de Souza Castello Branco.

            Formou-se, em Teresina-PI, pela Escola Normal Antonino Freire, em 1925. Começou a lecionar no lugar “Novo Nilo”, município de União-PI, em 1926. Exerceu o magistério nas cidades piauienses de União, Parnaíba e Piripiri. Nesta última cidade, Dona Aury trabalhou por nove anos no Grupo Escolar Padre Freitas (sob a direção da Profª Neném Cavalcante). Aposentou-se em 14 de maio de 1958, na Cidade de Teresina, onde lecionava no Grupo Escolar Theodoro Pacheco.

            Foi professora da Unidade Escolar Padre Freitas (na época da diretora Neném Cavalcante).

 

1974 – COMPLEXO ESCOLAR REGIONAL DE PIRIPIRI – criado pelo decreto nº 1722, de 13 de dezembro de 1974.

            O Complexo, “nave-mãe” das escolas estaduais, em seus 38 anos de existência, mudou “de nome” duas vezes (3ª DRE – Diretoria Regional de Educação e, atualmente, 3ª GRE - Gerência Regional de Educação).

 

            A principal mudança, entretanto, foi uma “divisão” municipal, utilizada para “equilibrar” as forças políticas de Piripiri, em certo período de sua história. Essa divisão limitou a área de abrangência do antigo Complexo.

 

            Com a mudança, o órgão original denominou-se “Complexo Regional Piripiri I” e a nova entidade ficou conhecida como “Complexo Escolar Piripiri II”.

 

            As competências: ao Complexo Regional Piripiri I, coube uma parte das escolas locais e os colégios das cidades subordinadas ao órgão; ao Complexo Escolar II, uma parte das escolas urbanas de Piripiri.

 

            A 3ª GRE (localizada na Praça Domingos Coelho de Melo Rezende, nº 801, centro) representa dez cidades do norte piauiense. Em ordem alfabética: Brasileira, Capitão de Campos, Domingos Mourão, Lagoa de São Francisco, Milton Brandão, Pedro II, Piracuruca, Piripiri, São João da Fronteira e São José do Divino.

1977 – A Unidade Escolar Aderson Alves Ferreira, fundada em 1977, foi oficializada em 01.03.1978. A escola funcionava no prédio que pertenceu ao Hospital Regional Chagas Rodrigues e, por isso, era chamada, pelos alunos, de “Hospital Velho”. Hoje, o prédio pertence à Universidade Estadual do Piauí (Uespi).

            Quem foi Aderson Alves Ferreira?

            Aderson Ferreira nasceu em Piripiri, em 24 de dezembro de 1897, filho de Antonio Alves Ferreira e de Dona Joana Paula Alves Ferreira. Casou-se com Rosa de Rezende Ferreira, com quem teve os seguintes filhos: Helena, Antonio (Ferreirinha), José de Calazans, Elza, Aderson, Rita, Maria da Glória, Carlos Alberto (Carlito) e Zélia. Foi um grande comerciante e político de renome. Aos vinte anos já era Conselheiro Municipal. Em 1928, foi Intendente Municipal, substituindo, por dois anos, o Coronel Thomaz Rebello, seu grande amigo. Prefeito municipal (1945/1946, 1951/1955, 1959/1963, 1967/1970). Atribui-se a ele o pioneirismo do cinema em Piripiri (Cine Éden, inaugurado em 1940).

            Algumas de suas realizações: Usina Elétrica de Piripiri; construção da primeira área calçada de Piripiri; construção da estrada Piripiri-Batalha (convênio entre as prefeituras das duas cidades e governo estadual); inauguração do mercado público e matadouro, entre outras obras importantes em nossa cidade.

            Aderson Ferreira faleceu em 26 de fevereiro de 1975.

 

          Aderson Ferreira também foi homenageado com uma escola na localidade São José, em 1987.

 

 1977, 24 de outubro – Unidade Escolar Embaixador Espedito Resende.

            A Escola Espedito Resende (conhecida por científico) começou a funcionar em 1977, no prédio da Unidade Escolar José de Arimathéa Tito. Foi mais uma conquista do Professor Omar Resende, que tanto batalhou para a implantação dessa escola.

            Em seu início foi uma escola profissionalizante, ofertando o curso: “Habilitação Básica em Agropecuária”.

            Pelo decreto nº 4.254, de março de 1981, foi denominada “Unidade Escolar Embaixador Espedito Resende”; autorizada seu funcionamento pelo decreto nº 5.305, em 17/01/1983. Resolução nº CEE 002/85.

            Quem foi Espedito de Freitas Resende?

            Espedito Resende nasceu em Piripiri, em 22 de outubro de 1923, filho de Cassiano Coelho de Resende e de Dona Benedita de Aguiar Freitas e faleceu em Roma (Itália), em 21 de fevereiro de 1981. Foi aluno da Professora Neném Cavalcante. Estudou em Teresina, no Colégio Diocesano; no Colégio Lafayette, no Rio de Janeiro-RJ. Bacharelou-se em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro e diplomou-se pelo Instituto Rio Branco. Nomeado Diplomata em 1950. Foi Embaixador do Brasil em: Assunção (Paraguai); Buenos Aires (Argentina); Roma (Itália); Bruxelas (Bélgica); Santiago (Chile). Foi Chefe da Divisão da América Meridional, Secretário Geral Adjunto para Organismos Regionais Americanos e Embaixador do Brasil junto à Santa Sé.

            Foi com o seu prestígio de Embaixador (junto à Santa Sé) que o piripiriense Espedito Resende conseguiu que o Papa João Paulo II visitasse o Piauí. Espedito Resende foi casado com Magdalena Tudor Rezende (falecida em 05 de dezembro de 1995). O casal teve apenas uma filha: Maria Cecília Benedicta de Rezende.

1980, 29 de fevereiro – Inauguração da Escolinha Pinguinho de Gente.

            A ideia da criação da escolinha partiu das professoras Maria José da Silva Melo e Maria Geysha Sousa Rego, que preocupadas em oferecer uma boa educação às crianças piripirienses e de cidades vizinhas, criam a “Escolinha Pinguinho de Gente” (jardim de infância a 4ª série).

 

            Localizada na Rua Santos Dumont, nº. 1211, centro, a escolinha escolheu o nome “Pinguinho de Gente” por causa do “tamanho pequenino” dos alunos.

 

            A direção do colégio resolveu mudar o nome (Pinguinho de Gente) após o fatídico dia 16 de julho de 1990, data em que a Professora Maria José da Silva Melo (a tia Mazé dos pequeninos), deixou, muito cedo, este mundo, a pedido do Pai Celestial. A família, consternada, num gesto de amor e reconhecimento, prestou uma bonita homenagem à memória de tão dedicada professora, substituindo, em 1991, o antigo nome do estabelecimento por “Colégio Maria José da Silva Melo”.

 

            Hoje, a sede do Colégio Maria José está localizada na mesma rua (Santos Dumont), no imóvel de nº. 1300, em bonito e moderno prédio, oferecendo à população piripiriense uma educação de qualidade, do maternal ao Ensino Médio. A escola também oferece, em parceria com o “Grupo CEV”, de Teresina, curso pré-vestibular.

            Quem foi Maria José da Silva Melo?

            Maria José da Silva Melo, professora por vocação, nasceu em Piripiri, em 08 de fevereiro de 1945, filha do casal José Moreno da Silva e Raimunda Maria da Silva. Estudou no Padre Freitas, onde fez o antigo primário. O ginásio e o normal foram concluídos na “Escola Normal São José” (o Colégio das Irmãs). Casou-se com Altino Melo. A professora Mazé Silva faleceu no dia 16 de julho de 1990, aos 45 anos de idade.